A farsa ESG

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No livro “Sapiens: Uma breve história da humanidade” no capítulo 4, o autor aponta que estamos vivendo a terceira onda de extinção global.

Segundo Yuval Noah Harari (Autor), a primeira onda de extinção global, foi causada pelos homens sapiens caçadores coletores que estavam começando a se espalhar pelo planeta.

A extinção da megafauna australiana e americana foram provavelmente a primeira marca significativa deixada pelos Homo Sapiens.

Nessa lógica, a extinção de mamutes, mastodontes, preguiças gigantes, tigres dentes de sabre, diversos mamíferos, rapteis e aves, batem cronologicamente com a chegada dos Sapiens no continente americano.

Isso vale para o continente da Oceania (Australia etc.) também. A segunda onda de extinção global coincide com o período da revolução agrícola.

Nesse período, o homo sapiens passou de um caçador coletor (Nomadismo) a um “fazendeiro” (Sedentarismo).

Nesse contexto, nós já tínhamos se espalhado por todo o mundo, além disso, os seres humanos já estavam dominando técnicas de plantio.

Portanto, não era necessário só caçar animais para alimentar a comunidade. Mas, era necessário, destruir florestas e interferir em ecossistemas para criar os campos de agricultura.

Por fim, segundo Yuval, a terceira grande onda de extinção global tem início com a primeira revolução industrial.

Além disso, alguns estudiosos já denominaram nosso período de antropoceno. O conceito “antropoceno” vem do grego anthropos que significa humano.

Essa designação é para referenciar um novo período geológico caracterizada pelo impacto do homem na Terra.

Dado as circunstâncias milenares, podemos concluir que a questão ambiental está longe de ser insignificante, sendo necessário uma atenção especial para o assunto.

Assim sendo, essa problemática atualmente está inclusa e conhecida mundialmente através das três siglas, ESG.

O que é ESG?

Logo, esse artigo, será introdutório para essa nova abordagem que apesar de existir a décadas, ganhou grande relevância nos últimos anos.

Mas, a princípio, o que seria E.S.G.? A sigla é a abreviação de Environment, Social and Governance. Em português seria Ambiente, Social e Governança.

Trata-se de um conjunto de critérios ambientais, sociais e de governança corporativa que as empresas podem adotar para avaliar seu desempenho e impacto em relação a essas áreas.

Os critérios ESG incluem uma série de fatores que vão desde a redução da emissão de carbono e gestão de resíduos (lixo) até políticas de diversidade e inclusão, gestão de riscos trabalhistas e ética nos negócios.

Esses critérios são importantes não apenas para avaliar a sustentabilidade financeira e o crédito das empresas.

Mas também para incentivar práticas mais responsáveis ​​e conscientes em relação ao meio ambiente, às pessoas e à sociedade.

Nos últimos anos, os critérios ESG ganharam cada vez mais destaque no mundo dos investimentos, com muitos investidores considerando esses critérios na hora de escolher onde investir o seu dinheiro.

Além disso, muitas empresas adotaram práticas mais atraentes e transparentes para atender à demanda crescente dos consumidores e investidores por uma economia mais consciente e responsável.

O papel do E, dentro do ESG

Dessa forma, vamos analisar cada silga do ESG para compreender as intenções de cada conjunto de critérios ambientais, sociais e de governança corporativa. Começando pelo ambiental (Environment).

Os problemas ambientais estão ficando cada vez mais aparente no nosso dia a dia. A cada ano, o clima está mais aleatório, as ondas de calor ou de chuvas estão mais fortes.

As grandes cidades são chamadas de ilha de calor e os lixos gerados por elas são jogados no mar e formando ilhas de lixões. Obviamente, precisamos resolver o problema da poluição com urgência.

Outra questão, sendo um dos fatores mais destacados na pauta ambiental, já que é o fator com maior potencial transformacional, é a transição energética.

A matriz energética mundial é composta por elementos que contribuem para o aquecimento global.

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Fonte.: Empresa de Pesquisa Energética

Sendo essa composição um dos principais problemas mundiais hoje que a transição energética se propõe a resolver reduzindo a dependência de alguns elementos, como Petróleo e Carvão.

Mas, porque ter Carvão Mineral, Petróleo e Gás natural na matriz energética é um problema de escala global?

Esses três tipos de commodities são compostos de elementos que contribuem com o efeito estufa.

Sendo o carbono o principal elemento desses combustíveis, e quando eles são queimados para a geração de eletricidade, transporte etc., o CO2 é liberado e o efeito estufa é amplificado.

O efeito estufa é um processo natural que mantem o planeta em uma temperatura adequada para a vida atual, e a emissão de gás carbônico pode influenciar esse processo e aumentar o nível de temperatura do planeta.

O papel do G, dentro do ESG

Por isso a transição energética é uma questão global, o aumento da temperatura do planeta coloca em risco trilhões de seres vivos, os humanos não seriam os únicos prejudicados.

Além disso, um leve aumento na temperatura do planeta poderia intensificar diversos fatores climáticos, como doenças, inundações, secas, queimadas e furacões.

Nesse contexto, não basta só os governos lidarem com a causa, é uma problemática que precisa ser assumida por toda a sociedade, por todas as pessoas e empresas.

Sendo assim, é fundamental o papel da governança corporativa para as empresas começarem a tomar medidas regulatórias perante esse problema.

Governança corporativa refere-se ao conjunto de processos, políticas, regulamentos e leis que uma empresa implementa para gerenciar e controlar suas operações.

É o sistema pelo qual as empresas são dirigidas e controladas e é responsável por determinar como as decisões são tomadas, como o desempenho é monitorado e avaliado.

O objetivo da governança corporativa é garantir que a empresa opere de forma ética e responsável, protegendo os interesses dos acionistas, funcionários, clientes, fornecedores e a comunidade em geral.

Ela aborda questões como transparência, prestação de contas, equidade e responsabilidade corporativa.

O objetivo dessas práticas é melhorar a eficiência da empresa e aumentar a confiança e credibilidade dos investidores e do público em geral.

Por isso, o item de governança corporativa é relevante para abordagem ESG, atualmente, não basta a empresa dá lucro e gerar empregos, para uma companhia é necessário também assumir pautas ambientais e sociais.

Dado a importância da governança corporativa, a bolsa de valores, B3, elaborou o Índice de Governança Corporativa – Novo Mercado (IGC-NM B3), com as empresas com maior patamar de governança negociadas na bolsa.

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Fonte.: B3 | Imagem: Consciência de Investidor

O papel do S, dentro do ESG

Como dito, também é necessário para uma empresa assumir pautas sociais, pois, além dos problemas ambientais que já estamos passando, também há problemas sociais.

A pauta social é muito sensível e as empresas possuem dificuldade em tomar atitude sobre assuntos associados.

Uma questão sensível ligada ao social, é o racismo, as cotas raciais, seja em universidades, ou seja, no mercado de trabalho são questionadas até por pessoas pretas.

Sendo que diversas pesquisas cientificas que demonstram através de dados que pessoas pretas não ocupam cargos de lideranças nas empresas e ganham menos em relação as pessoas de mesmo cargo.

E, além disso são menos presentes no mercado de trabalho formal, essa problemática se resume no seguinte questionamento.

Se nossa sociedade é tão diversa, e mais de 50 % é preta e parda de acordo com o IBGE, porque isso não é refletido no mercado de trabalho, nos cargos de gerência e diretoria?

Logo, no mínimo, é necessário compreender, refletir e buscar soluções sobre esse fato, a questão do racismo estrutural não é o único problema social.

Sendo assim, também existe a falta de mulheres em cargos de gerência e diretoria, e a desigualdade salarial entre homens e mulheres.

É necessário admitir e resolver essa questão, pois, ainda há resquícios de uma sociedade escravocrata e patriarcal que escravizava o preto e oprimia as mulheres restringindo o acesso delas ao estudo e ao trabalho.

Outra questão sensível, envolvendo os ex-presidiários, será que uma pessoa que comete um crime, e é punida, cumpre pena, não merece uma segunda chance para se ressocializar?

Será que isso não reduziria a chance dessas pessoas voltaram a criminalidade, uma segunda chance para essas pessoas não reduziria a criminalidade?

A Farsa do Ecologicamente Correto

Indo além, no aspecto social, ainda temos o trabalho escravo, a desigualdade Social, a discriminação com pessoas deficientes.

Nesse cenário, existe tantas questões que podem ser abordadas por empresas e que não precisam ser apenas de responsabilidade do Estado.

A pauta social é tão relevante, quanto a pauta ambiental, afinal se não fossem o trabalho e esforço das pessoas essa sociedade não existiria.

Nesse contexto, será que o ESG chegou para fazer o céu na terra? Obviamente, não podemos ser ingênuos.

A abordagem ESG não é uma bala de prata para nossos problemas, pelo contrário, é uma ideologia que está gerando outros problemas e causará mais outros problemas.

As práticas de Greenwashing são geradas pela pressão ESG?

Greenwashing é um termo que se refere a práticas de marketing utilizadas por empresas para se apresentarem como mais comprometidas com a sustentabilidade e com a proteção do meio ambiente do que realmente são na prática.

O greenwashing é uma forma de enganar os consumidores, fazendo com que acreditem que estão comprando produtos ou serviços que são ecologicamente corretos.

Mas que, na realidade, não são tão sustentáveis o quanto são apresentados. Empresas que praticam o greenwashing utilizam estratégias de marketing para se apresentar como mais ecologicamente responsáveis do que realmente são.

Essas estratégias podem incluir o uso de imagens e palavras que remetem à natureza e ao meio ambiente, mesmo que esses aspectos não estejam realmente presentes no produto ou serviço em questão.

Além disso, as empresas podem utilizar termos vagos e sem significado preciso, como “amigável ao meio ambiente” ou “sustentável”, sem especificar exatamente como essas características são alcançadas.

O greenwashing é prejudicial tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente. Quando os consumidores acreditam que estão comprando produtos ecologicamente corretos.

Entretanto, na realidade não estão, eles podem tomar decisões financeiras e de consumo que não estão alinhadas com seus valores pessoais e podem estar prejudicando o meio ambiente.

Por outro lado, as empresas que praticam o greenwashing podem ter uma vantagem injusta sobre as empresas realmente comprometidas com a sustentabilidade e com a proteção do meio ambiente.

Já que os consumidores podem escolher seus produtos ou serviços em vez dos de outras empresas que realmente merecem seu apoio.

As organizações também podem tomar medidas para evitar o greenwashing, sendo mais transparentes sobre suas práticas de produção e de distribuição e buscando certificações que comprovem sua responsabilidade ambiental.

Os exemplos mais conhecidos de Greenwashing

Nessa situação, podemos constatar o quanto o pilar de governança corporativa é essencial para evoluirmos nos pilares ambientais e sociais.

Indo além, podemos citar diversas empresas do Brasil que já cometeram o greenwashing, como Vale, e nos EUA, como Apple, Coca cola, Nestlé, McDonald´s, Tesla, Pepsico, Shell, Mercedes, Fiat e Volkswagem.

Essa última empresa, em 2015, foi pega em um escândalo de emissões de gases poluentes em seus carros diesel.

A empresa foi acusada de instalar um software que falsificava os resultados dos testes de emissões.

Como resultado, a empresa foi multada em bilhões de dólares e perdeu a confiança do público.

Em uma tentativa de reconquistar a confiança dos consumidores, a Volkswagen lançou uma campanha publicitária em que se declarava uma empresa comprometida com o meio ambiente.

A campanha incluía o slogan “Think Blue”, que sugeria que a empresa estava preocupada com a sustentabilidade.

No entanto, muitos consumidores viram a campanha como uma tentativa de encobrir o escândalo de emissões e não como um verdadeiro compromisso com a sustentabilidade.

Na Netflix, há uma minissérie intitulada “Na rota de dinheiro sujo”, o primeiro episodio dessa produção é justamente sobre o caso da Volks.

Nesse contexto, não acredito que as práticas de fraudes corporativas são geradas pela pressão regulatória ESG.

As grandes corporações sempre tiveram outros incentivos para cometerem fraudes corporativas, mesmo sem uma pressão regulatória, social e de investidores pautada no meio ambiente, casos assim iriam ocorrer de qualquer forma.

Como já citado acima, nossa matriz energética é composta de combustíveis fosseis que intensificam o efeito estufa.

Escassez de investimentos na indústria de petróleo

Nesse cenário, de preocupações crescente sobre os impactos negativos no meio ambiental causado por nossas atividades, existem diversas pressões sociais e regulatórias para a redução da oferta e consumo de combustíveis fósseis.

Logo, as pressões regulatórias têm origens em acordos internacionais, como o acordo de paris. Além desses acordos, o presidente dos EUA, Joe Biden quando eleito, priorizou os investimentos em energia renováveis em detrimento de combustíveis fosseis.

No cenário internacional, também temos o atual secretário-geral da ONU, António Guterres proferindo as palavras abaixo:

“Nosso mundo é viciado em combustíveis fósseis. É hora de uma intervenção. Precisamos responsabilizar as empresas de combustíveis fósseis e seus facilitadores. Isso inclui os bancos, private equity, gestores de ativos e outras instituições financeiras que continuam a investir e subscrever a poluição por carbono.

Isso inclui a enorme máquina de relações-públicas que fatura bilhões para proteger a indústria de combustíveis fósseis do escrutínio” disse Guterres na Assembleia Geral da ONU em Nova York no ano de 2022. (Fonte: Valor econômico)

Uma das empresas impactadas por esse processo, foi a gigante petrolífera Shell, de acordo com o tribunal holandês, a empresa deve cortar suas emissões de CO2 em 45% até 2030.

Esta foi a primeira vez que um tribunal decide que uma empresa precisa reduzir suas emissões de acordo com as metas climáticas globais.

No gráfico abaixo, temos uma redução nos investimentos (capex em bilhões) das maiores petrolíferas do mundo.

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Fonte.: Bloomberg | Imagem.: Consciência de Investidor

Porém, não sabemos o quanto a pressão regulatória é responsável pela redução nos investimentos dessas empresas de petróleo.

Mas, com certeza, é um fator levado em consideração na hora da tomada de decisão em investimentos na extração de petróleo.

Guerra da ucrânia

Mas podemos refletir, se isso é realmente positivo para o meio ambiente? Será que os critérios ESG é a melhor forma de abordamos esses problemas?

É extremamente complexo responder os questionamentos acima, pois, podemos trazer dados e fatos positivos sobre a pressão regulatória para a redução das emissões de carbono através da diminuição da oferta dos combustíveis fósseis.

Por outro lado, também podemos trazer dados e fatos negativos sobre a pressão regulatória para a redução das emissões de carbono através da diminuição da oferta dos combustíveis fósseis.

Como por exemplo, a Alemanha que buscou reduzir suas emissões de gás carbônico, substituindo uma parcela da sua matriz energética de carvão mineral para gás natural.

Porque o carvão mineral emite mais dióxido de carbono (CO2) quando queimado em comparação com o gás natural.

A princípio, isso parece ser uma boa ideia para combater o aquecimento global e seguir o critério do E da abordagem ESG.

Porém, a maior parte do gás é fornecido pela Rússia, uma país com uma pseudodemocracia lidera por Vladimir Putin.

Que promove guerras e invasões nos países vizinhos, como a Ucrania. Será que a Rússia atende aos critérios de governança (G) e sociais (S) do ESG.

Obviamente que não atende, apesar do gás natural Russo ser menos poluente e mais barato, atendendo aos critérios ambientais alemães. Por que a Alemanha negocia com um país que não atende aos critérios sociais e de governança?

Nesse contexto, entramos em um trilema, vemos o critério do meio ambiente (E) se sobressaindo aos critérios sociais (S) e de governança (G).

A abordagem ESG, como qualquer ideia humana, tem suas falhas. E, é na invasão da Ucrania pela Rússia que isso ficou mais nítido.

O trilema ESG emerge

Será que realmente é possível atender aos critérios ambientais, sociais e de governança ao mesmo tempo? Será que eles são compatíveis e sustentáveis juntos?

A verdade é que podemos verificar que as vezes um dos três critérios são mais valorizados que outros. Por isso entramos em um trilema.

O caso da Alemanha é um exemplo perfeito sobre isso, mas não seria o único. Além disso, no senso comum fazer uma transição de energia fóssil para energias renováveis.

É necessário, e, importante para combater o aquecimento global. Para cumprimos essa meta, é necessário um volume cada vez maior em investimentos em energia renovável.

Entretanto, os agentes econômicos (governos e empresas), possuem recursos financeiros limitados.

Por isso, eles precisam escolher entre manter seus investimentos em energia fóssil que é algo que já está dando certo. Ou, investir em energias renováveis que é algo novo e incerto ainda.

Posto isto, existe uma pressão regulatória para acelerar essa transição. Nesse processo, a oferta por combustíveis fósseis pode ser afetada negativamente.

Uma das possíveis consequência disso, pode ser o aumento dos preços do petróleo e seus derivados. E, os preços do petróleo tem influência por toda economia e pode gerar inflação de custos.

Em um cenário inflacionário, como ocorrido em 2021 e 2022, com certeza, os mais prejudicados são as pessoas de renda mais baixa.

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Portanto, mexer na oferta de combustíveis fósseis em favor da energia renovável pode contribuir positivamente para o meio ambiente (E).

Mas, em detrimento das pessoas e países mais vulneráveis, logo, o pilar social (S) do ESG pode ser comprometido.

Dessa forma, não sei se podemos atender aos critérios ambientais, sociais e de governança ao mesmo tempo, nem se existe essa reflexão ou questionamento.

A dependência dos combustíveis fosseis continua

Além disso, é difícil afirmar qual foi o evento que mais contribuiu para inflação global ocorrida em 2021 e 2022.

Com certeza, a guerra na Ucrania e a Pandemia contribuíram bastante, mas será que só esses dois eventos são responsáveis?

Será que a falta de investimentos em combustíveis fósseis também não teve sua contribuição nessa inflação? É possível que sim.

De qualquer forma, é uma questão complexa, sendo difícil trazer afirmativas, o único fato que consigo trazer é que apesar de toda a pressão para redução da oferta e demanda de combustíveis fósseis.

Os investimentos nesse tipo de energia foram retomados em grande escala, por causa da pressão inflacionaria que experimentamos em 2021 e 2022.

“Um levantamento da OCDE junto à Agência Internacional de Energia (AIE) mostrou que o apoio de governos a combustíveis fósseis em 51 países em todo o mundo quase dobrou no último ano, de US$ 362,4 bilhões em 2020, para 697,2 bilhões em 2021.

Segundo as entidades, o aumento no apoio a combustíveis sujos se deu por conta do aumento global de preços de energia.

A AIE e a OCDE também alertam que os incentivos a fontes poluentes para a geração de energia aumentarão ainda mais em 2022 devido ao aumento de preços globais desencadeado pela guerra da Ucrânia. (Fonte: Valor econômico)”

Assim sendo, agora vemos o social colocado como prioridade, a inflação aumenta a fome, pois, encarece os alimentos e deixa a população insatisfeita com o governo atual.

Os combustíveis fósseis estão intimamente vinculados ao progresso socioeconômico que vivenciamos nas últimas décadas.

Por isso, para reduzir seu consumo será necessário mais que regulações e metas, talvez estejamos mais viciados em petróleo do que pensávamos.

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